Por Nitro, 16 de novembro de 2022
A busca do agro por alcançar as maiores produtividades por área cultivada mobilizam a pesquisa e o desenvolvimento de técnicas para driblar as adversidades do campo. Nesse contexto, um dos principais desafios é lidar com a fitotoxidade: uma condição decorrente justamente de alguns dos manejos que originalmente buscam otimizar a produção.
Tendo isso em mente, esse conteúdo tem como objetivo citar e explicar algumas variáveis muito importantes para minimização desse problema nas plantas. Continue a leitura para saber mais.
Um problema para a maioria dos agricultores mundiais, a fitotoxidade é, basicamente, a capacidade que agentes externos possuem de interferir no metabolismo das plantas, podendo até mesmo gerar quedas da produtividade.
Ela é causada pelo acúmulo excessivo de determinado ingrediente ativo de produtos como fungicidas e herbicidas sobre a folha da planta. Como consequência, ela não conseguirá metabolizar essas substâncias.
A dificuldade de processar o composto acumulado pode causar a morte das células que estão presentes ao redor desse excesso de produto. Com isso, ocorre também a diminuição da área fotossintética ativa da folha, que terá uma fotossíntese líquida menor e, ao fim de toda esta cadeia, produzirá menos.
Ao pensar-se nesta situação em larga escala, com grandes aéreas sofrendo com as fitotoxidades causadas por alguns produtos químicos, a colheita final poderá ter queda significativa de produtividade atingida, causado prejuízos financeiros.
Existem algumas variáveis capazes de potencializar ou enfraquecer essa adversidade e, para te ajudar, na sequência separamos algumas que vêm, comprovadamente apresentando resultados positivos.
Estudos concluíram que, após o uso de aminoácidos em feijões, as plantas resistiram melhor ao estresse térmico, tanto em altas quanto em baixas temperaturas. Elas também mostraram um incremento em altura de planta, número de vagens e massa dos grãos.
No momento da aplicação, se houver uma combinação de alta temperatura e baixa umidade relativa do ar (abaixo de 55%), as gotas pulverizadas podem se desidratar mais rapidamente. Isso faz com que o produto ali presente se cristalize sobre a folha, causando o estresse e a morte das células da região.
Quanto mais seco estiver o ar, mais rápido as gotas evaporam. Gotas finas evaporam mais rapidamente do que as gotas grossas. A umidade do ar também afeta o tempo de vida da gota pulverizada: quanto mais seco estiver o ar, menor será o tempo de vida, podendo prejudicar a absorção dos defensivos aplicados e dos fertilizantes foliares.
Leia também: Condições ambientais para pulverizações agrícolas
Os adjuvantes são substâncias sem propriedades fitossanitárias que podem ser adicionados a uma aplicação agrícola com o intuito de aumentar a eficácia, diminuir riscos e facilitar a aplicação. Além disso, o uso do adjuvante também é essencial devido às estrubilurinas, fundamentais em suas atividades junto à camada superficial das folhas.
Os produtos químicos a serem utilizados e misturados no tanque requerem cuidados com o pH de calda, compatibilidade de solubilização entre produtos, ordem de mistura e pré-diluição (quando necessário) etc.
Também é interessante sabermos qual a formulação do produto e capturar informações como compatibilidade de calda e pH com os representantes de cada agroquímico. O objetivo é sempre manter o produtor bem informado a respeito do manejo.
Conforme a cultura se desenvolve, o dossel das plantas vai se fechando, ocasionando uma barreira física para as gotas pulverizadas. Deste modo, pode-se ter uma aplicação irregular e desigual, na qual as gotas vão atingir, em sua grande maioria, apenas a parte superior da planta.
Assim, nas folhas do ponteiro haverá uma concentração muito maior do produto, podendo ser a causa de uma fitotoxidez.
O volume de calda é de extrema importância na tentativa de minimização dos fatores fitotóxicos. Quando se utilizam quantidades reduzidas na aplicação, além de gotas menores, a concentração de ingrediente ativo dessas mesmas gotas também aumenta, tornando maiores as chances de danos foliares.
A isso, soma-se a maior susceptibilidade à perda por evaporação das gotas, tanto no caminho até o alvo, quanto na cutícula da folha, quando ainda não foi absorvida.
O modo como a aplicação é feita também interfere de maneira significativa na potencialização do efeito da gota sobre a folha, podendo resultar em acúmulos de produtos e gerar toxicidade.
Como você percebeu, existem diversas possibilidades de aplicação e inúmeras variáveis que, nem sempre estão sub o controle do produtor, e podem impactar na capacidade de produção da sua fazenda. Algumas vezes, é inevitável a prevenção. Nesses casos, existem produtos capazes de recuperar as plantas rapidamente do estresse sofrido, como o Revita.
Se você vem sofrendo ou busca evitar a fitotoxicidade na sua plantação, conte com o atendimento de um dos nossos especialistas. Basta entrar em contato que ele vai analisar o seu caso e tirar todas as suas dúvidas.
Referências bibliográficas:
– MADALOSSO, Marcelo G. et al. Contra a fitotoxidade. Cultivar, Pelotas, v. 179, n. 3, p.14-17, abr. 2014.
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