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Misturas em tanque: o que você precisa saber

Por Nitro, 28 de novembro de 2022

Usar vários produtos para fazer misturas em tanque é uma técnica que acaba por atrair a atenção de vários produtores. Afinal, com ela é possível economizar tempo, custo de aplicação e ainda facilitar o gerenciamento de resistência.

Essa técnica, por muito tempo sofreu uma grande resistência, entretanto, desde de 2018 foi instituída a Instrução Normativa n. 40 que permite a realização de misturas de defensivos em tanque para aplicação conjunta nas lavouras. A prática é considerada de muita importância, especialmente por conferir mais praticidade operacional e economia nas aplicações.

Para entender mais sobre as peculiaridades de se fazer misturas em tanque, siga a leitura desse conteúdo.

Vantagens e desvantagens das misturas em tanque

A mistura em tanque é uma prática que traz várias vantagens ao produtor, como a redução de custos pela economia de tempo, mão-de-obra, água e óleo diesel. Ela também proporciona mais agilidade nas operações, facilidade de manejo da cultura e diminuição da compactação do solo.

Por outro lado, são necessários conhecimentos sobre os possíveis efeitos antagônicos dos produtos. Isso porque pode acontecer a neutralização de um ou mais componentes através de oxidação, redução, hidrólise entre outros. Além disso, é preciso evitar incompatibilidade física, como a formação de precipitado, aumento de viscosidade, entre outros.

 Além destes efeitos, a mistura pode ocasionar em um sinergismo, potencializando a ação de um ou mais produtos, o que pode ser prejudicial para as plantas cultivadas.

Cuidados ao realizar misturas em tanque

 É importante, ao misturar qualquer tipo de defensivo, utilizar equipamento de segurança apropriado e seguir as instruções do rótulo cuidadosamente. Se houver interações conhecidas ou problemas de compatibilidade, eles estarão declarados.

A calda deve ser preparada de acordo as recomendações específicas de cada item, mas de maneira geral, realiza-se a adição direta do produto no tanque de pulverização ou por meio da pré-diluição. Então, o produto é dissolvido em pequena quantidade de água, agitando-o até a ficar totalmente homogêneo e depois é despejado no tanque de pulverização, que deve conter dois terços do volume de água a ser utilizada.

Durante esse o processo, alguns cuidados são fundamentais para garantir a segurança:

  • uso de EPIs;
  • preparo da calda em local sombreado, aberto e ventilado;
  • evitar inalação, respingos e contato com os produtos;
  • evitar a pulverização nas horas mais quentes do dia e também contra o vento;
  • fazer a lavagem da embalagem vazia longe de locais que possam causar intoxicação;
  • verificar se todas as embalagens usadas estão fechadas antes de guarda-las.

A importância da pré-mistura de calda

 Devido a amplitude de produtos formulados encontrados no mercado, a quantidade de misturas possíveis é imensurável. Com isso, surgem as dúvidas – e os problemas – envolvendo a compatibilidade entre esses ativos.

 A incompatibilidade química ocorre principalmente devido ao pH da calda e pela dureza da água. Já a incompatibilidade física se dá pelas interações entre as formulações dos diferentes produtos. Esta segunda resulta na formação de aglomerados que não se solubilizam na calda, provocando decantação no tanque, entupimentos de filtros de pulverização e aumento de espuma.

Como validar a mistura de tanque?

 O teste da garrafa é uma estratégia utilizada para validar a qualidade da mistura antes que a calda seja preparada no tanque. Esse teste nada mais é do que uma mistura prévia dos produtos na exata proporção esperada no tanque.

Ou seja, é realizada a mistura em escala reduzida, simulando a sequência e a quantidade proporcional dos itens adicionados, exatamente como ocorreria no tanque do pulverizador.

Pode-se utilizar garrafas plásticas, do tipo PET, e para cada produto deve-se medir previamente as quantidades. Após isso, deve-se adicionar os componentes da calda na seguinte ordem:

  1. água;
  2. pó molhável (WP);
  3. grânulos dispersíveis em água (WG);
  4. adjuvantes de compatibilidade;
  5. suspensão concentrada (SC);
  6. concentrado emulsionável (EC);
  7. concentrado solúvel (SL);
  8. fertilizantes foliares;
  9. outros adjuvantes (óleo, espalhante etc.).

 Após adicionados todos os componentes da mistura, agitar o frasco e deixá-lo em repouso para avaliação da estabilidade.

Trazendo para o cenário do controle biológico, há ainda outro fator que requer atenção nas misturas em tanque: a interação dos ativos biológicos com inseticidas, herbicidas e principalmente fungicidas químicos.

Tabela de recomendações sobre misturas em tanque.
Fonte: Centro Brasileiro de Bioaeronáutica (CBB)

Muitas destas interações já são conhecidas, porém é importante ressaltar que em caso de dúvidas você pode sempre contar com a equipe de especialistas da Nitro Agro. Basta enviar uma mensagem que a gente te ajuda.

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